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segunda-feira, 31 de março de 2025

Saúde mental e religião

                            




SAÚDE TOTAL


CONVERSAS PSICANALÍTICAS COM O DR. EDUARDO BAUNILHA


                                      SAÚDE MENTAL E RELIGIÃO

O doutor em medicina Larry Dossey relatou que seus pacientes que recebem orações e/ou que oram, tomam menos medicação, tem alta mais rápido e conseguem lidar melhor com o sofrimento. Pesquisas demonstram que as pessoas que têm algum engajamento religioso conseguem manter uma associação preventiva com o sofrimento psíquico.

É claro que isso não significa que acreditar em Deus faz com que as pessoas sejam imunes a doenças, mas que a religião pode ser um caminho interessante para ter competências para lidar com o sofrimento.

Pensando mais argutamente, percebemos que o transcendental, o acreditar nos eleva a um patamar de consciência que promove a calma e o alívio, porque a conexão com Deus nos doa esperança, por meio da fé.

Outras pesquisas mostram que pessoas que participam de um grupo religioso se beneficiam do estímulo a comportamentos saudáveis, muitas vezes, buscando uma socialização, por desejarem e escolherem estar com outras pessoas que possuem o mesmo pensamento.

Whitney Goodman deixou escrito que “quando comunidades religiosas cultivam aceitação, fé e compreensão, associarmo-nos a elas pode ser extremamente benéfico (GOODMAN, 2022, p. 62)”.

Uma questão muito interessante para pensar é o fato de que, o desejo de buscar um padrão mais interessante de vida, a busca pela felicidade, se torna necessário nos apequenarmos e, muitas vezes, apenas a religião nos promove este tipo de comportamento.

Evidentemente que não é somente coisas boas que encontramos no mundo religioso. Infelizmente existem charlatões e muitas, muitas pessoas que não têm um compromisso genuíno com Deus. Estes, por causa do comportamento, mostram um lado negativo que, muitas vezes, só existem neles, não na religião.

“Para eliminarmos a positividade tóxica da religião, temos que focar naquilo que realmente precisamos e no que queremos dela – uma estrutura de esperança, coletividade e um conjunto de padrões de vida”, completa Goodman (2022, p.62).

Um grande abraço para você!

 

 

Referência:

GOODMAN, Whitney. Positividade tóxica. São Paulo: Editora Melhoramentos, 2022.

Instagram: eduardo_baunilha_psicanalista

sábado, 29 de março de 2025

Mais Brasil DMC: a cada oportunidade, novas conquistas no mercado do Turismo

     Mais Brasil DMC: a cada oportunidade, novas conquistas no mercado do Turismo



CEO da empresa, Flávio Valle, aposta na atenção total aos clientes








O sonho de fazer diferente levou um apaixonado por Turismo a criar sua própria agência, depois de mais de duas décadas trabalhando na área. Crítico em relação ao mesmismo que presenciava, com ações repetitivas e muito pouco personalizadas, decidiu empreender e apostar nos conceitos que sempre defendeu: ouvir o que de fato os viajantes desejam quando em viagens, seja lá para onde for. Esse empresário de visão ampla sobre o setor é Flávio Valle, CEO da Mais Brasil Viagens, uma Destination Management Company estabelecida há apenas 10 meses no mercado, mas que além do Brasil já chegou à América Latina e Europa. E o trabalho não para! Acompanhe a entrevista.

A Mais Brasil se tornou uma referência no segmento Destination Management Company. Como surgiu a empresa e qual o maior desafio no início?
A empresa nasceu de um sonho de fazer diferente! Tenho 23 anos de turismo, passei por várias e grandes operadoras, mas o que eu via era um total "copia e cola"... Todos fazendo o mesmo! Algo que me incomoda muito era que os viajantes não tinham mais a experiência de viajar! Tudo estava no automático. Via passageiros chegarem no destino estressados por problemas em voos; a expectativa daquela viagem já tinha sido perdida de alguma maneira. Isso era muito ruim, porque o passageiro se mostrava insatisfeito com tudo. Então quando pensei na Mais Brasil, pensei: quero ser diferente, impactar! Eu já tinha os clientes, que me acompanhavam há anos. O que fizemos foi apresentar esse novo olhar, com atendimento especial, produtos diferentes. Com certeza é isso que está fazendo a Mais Brasil crescer e se destacar no mercado.

Quais os principais serviços oferecidos pela Mais Brasil DMC e como a empresa se diferencia no mercado?
Nosso melhor serviço é escutar e entender a necessidade de cada passageiro. Com isso, verificamos que tudo ficou muito "quadrado", com pacotes básicos que se vendem a todos. Nós estamos trazendo mais personalização. E eu não estou falando de viagem de luxo; estou falando de qualquer viagem. Por que um passageiro que compra uma viagem três estrelas não pode ser a medida? Cada pessoa é única, os gostos e vontades não são iguais! Temos boas tarifas, nossa ferramenta online tem mais de 6 mil produtos com a confirmação imediata. Temos um serviço de concierge para todos os passageiros. Todos, não importa quantas estrelas. Todas a reservas que chegam pra gente, obrigatoriamente têm que ter WhatsApp dos passageiros; dois dias antes nosso concierge entra em contato, ja falando da viagem, dando dicas, falando como está o tempo, avisando o nome do recepcio nista que vai estar no aeroporto esperando… Isso pode parecer bobagem, porém faz total diferença, os clientes já viajam super tranquilos, sabendo que tem gente aguardando por eles com uma placa com o nome, uma carta de boas-vindas e um presente. Temos uma coleção de óculos escuros, todos os nossos clientes recebem. Esse serviço de atenção segue durante toda a estadia.  

O Turismo no Brasil tem um enorme potencial. Na sua visão, quais são os destinos brasileiros mais promissores para os próximos anos?
Na verdade, as pessoas não têm noção do potencial que temos. Acredito que os turistas não descobriram nem metade de tudo que temos. O problema é: as pessoas estão condicionadas à mesmice! Eu digo que a culpa disso é dos profissionais de turismo! Os turistas não viajam porque não conhecem, nem sabem que existe! Por outro lado, as agências, os operadores, os destinos não divulgam; falta trabalho.  E como vender Rio de Janeiro? A cidade já está mais que divulgada!  É fácil vender Nordeste, as praias de Porto de Galinhas ou Praia do Forte! Tem muito para explorar e aí está a questão! O mercado tem que entender que o perfil do viajante está mudando rapidamente; hoje as pessoas buscam fazer parte da sua viagem, quem vivenciar...

O mercado de turismo e eventos passou por grandes transformações nos últimos tempos. Como a Mais Brasil DMC tem se adaptado a essas mudanças?
Turismo não é só fazer reserva num hotel ou fazer passeios. O mercado é amplo. Costumo dizer que Turismo é o negócio que engloba mais atividades; são hotéis, restaurantes, transportes, esportes, lojas, até vendedores ambulantes. O assunto é o quanto sua visão entende o quão grande é o negócio. Isso é o que fazemos: não perdemos oportunidade! Tudo vira negócio, tudo é possível! Eu não posso me dar ao luxo de viver de turismo vocacional, somente na temporada; eu tenho uma equipe grande, escritórios, não posso deixar meu faturamento cair… Tenho que manter e isso é responsabilidade minha como líder. Trabalho 24 por 7 e sempre será assim. Então, tenho que manter o ânimo da minha equipe e a saúde da empresa. E outra coisa: isso faz com que minha equipe não caia no comodismo; nunca nin guém da minha equipe vai falar que a Mais Brasil é monótona, que não tem desafios... Todos os dias temos algo novo e os clientes amam isso.

A tecnologia tem impactado profundamente o setor de Turismo. De que forma a empresa utiliza inovação para melhorar seus serviços?
Tenho 23 anos de Turismo e pelo menos há uns 10 anos eu escuto: 'nosso trabalho vai acabar, não vai mais existir empresas de turismo, tudo vai ser online…! Eu nunca acreditei nisso! A tecnologia é fundamental, necessária e nós investimos muito nesse sentido. Agora mesmo estamos lançando o app para que nossos clientes tenham tudo nas mãos. O segredo é: lidamos com gente, pessoas, experiências, vivências! A máquina não te dá experiências sensoriais, isso somente o humano tem. Então o segredo é equalizar! Até o que é automatizado tem que ser humanizado!

O que você considera essencial para o sucesso de um Destination Management Company no Brasil?
Entender que as pessoas são únicas e têm necessidades e prazeres distintos; que os sonhos e inquietudes são diferentes. É preciso escutar. Costumo dizer isso para a equipe: nós temos uma boca e dois ouvidos. O sentido disso? Escutar mais que falar, entendemos e aprendemos muito mais ouvindo do que falando. Então, ouça seu cliente.

Quais foram os momentos mais marcantes da sua trajetória como empresário à frente da Mais Brasil DMC?
A empresa é ainda um bebê! Acho que ainda é cedo! Só temos 10 meses de mercado; muita coisa já aconteceu, mas acho cedo ainda pra destacar o que foi mais marcante...

A empresa tem planos de expansão para novos mercados ou destinos internacionais? Podemos esperar novidades em breve?
Desde o dia 01 da empresa! Em 10 meses nós crescemos a equipe do Rio, de quatro para 20 funcionários; abrimos um escritório na Argentina, outro na Europa (Alicante, Espanha); temos representantes comerciais no México e Colômbia... Estamos sempre com um olhar à frente! Isso é do meu DNA, adoro isso.

Para quem deseja atuar no setor de turismo receptivo e eventos, qual conselho você daria, com base na sua experiência?
O Turismo é uma brincadeira séria. Não pode ser dolorido; faça tudo por prazer, com tesão! É um setor que sofre muito porque tem suas fragilidades. Economia, pandemia, guerras, política... tudo atinge o Turismo! Resumo Turismo em uma palavra: coletividade, já que ninguém faz nada sozinho, você depende de muitas pessoas. E seja resiliente!


Divulgação
Flávio Valle, CEO da Mais Brasil DMC: "É preciso entender que o perfil do viajante está mudando rapidamente"

Dr. Binho Alencar e o ator internacional Can Yaman, da série ‘El Turco’

     Dr. Binho Alencar e o ator internacional Can Yaman, da série ‘El Turco’





O ator turco Can Yaman desembarcou no Brasil com o propósito de divulgar a sua nova série, ‘El Turco’, já disponível na plataforma Globo Play, nos cinemas Kinoplex, na rua Carlos Gois, onde é localizado o consultório em que atende o Dr. Binho Alencar, o dentista das celebridades.
Conhecido pelo sua competência, profissionalismo e simpatia, ele ressalta: “Acho maravilhoso atender vários famosos, aos quais também lançam grandes séries”.

segunda-feira, 24 de março de 2025

A conformidade e suas cormobidades

                                




SAÚDE TOTAL


CONVERSAS PSICANALÍTICAS COM O DR. EDUARDO BAUNILHA


                                          A CONFORMIDADE E SUAS CORMOBIDADES

Querendo ou não temos que admitir: a pressão que determinado grupo pode exercer sobre a gente, para que nos alinhemos aos seus reclamos, é bastante relevante.

Segundo Elliot Aaron e Joshua Aaron (2023), as idades entre 10 a 25 anos, são mais propensas a cederem mais fácil às pressões de um grupo, porque ainda o sistema de autocontrole do cérebro, responsável pelo planejamento, pensamento sobre o futuro e avaliação de risco, ainda não está totalmente desenvolvido. Por isso, seres desta idade, se envolvem em tantas situações de risco, porque acreditam que são excitantes os momentos desafiadores, e não perigosos.

Também, se o indivíduo tiver baixa autoestima, certamente irá aceitar com mais facilidade o que o grupo que o pressiona irá lhe ofertar, sinalizando para nós que um efetivo preparo afetivo é de grande valia desde a tenra idade.

Por isso é tão importante uma educação pautada na afetividade, diálogo e muita interação social sadia, pois formamos nossas ideias, consequentemente nossas ações, tendo como parâmetro o grupo social com o qual estamos inseridos.

Um exemplo é percebermos o quanto nas grandes cidades o índice de gentileza é muito mais baixo que nas cidades interioranas. Não é preciso explicar o porquê deste fenômeno não é mesmo? As metrópoles estão apinhadas de pessoas correndo de um lado para o outro apenas existindo, sem sentido para a vida, a não ser o ganho para se manter o mais confortável possível na selva de pedra em que estão.

Alguns estudos apontam para o fato de que uma ajuda – como quando alguém se acidenta, ou está em apuros por causa de alguma crise ou assalto - é mais fácil de ser conseguida em cidades menores, pois o ritmo de vida é mais lento e há menos demandas de atenção dos transeuntes. Neste caso e no caso da gentileza são as centenas de distrações das cidades grandes que nos levam a sermos mais reificados, portanto, menos propensos a exercer efetivamente nossa humanidade.

Também tem o fato de que se você vir uma situação em que alguém está em apuros, mas perceber que as pessoas ao redor não estão se importando, pode pensar que se ninguém está ajudando é porque não deve ser tão grave assim e, como eles, passar de largo.

Todos estes ditos nos levam a pensar em que devemos nos ater para não perdermos a faceta de sensibilidade necessária para construirmos um mundo mais humano.

Vamos seguir ponderando...

Um forte abraço para você!

 

 

Referência:

AARON, Elliot e AARON, Joshua. O animal social. Trad. Marcelo Borges. São Paulo: 2023.

Instagram: eduardo_baunilha_psicanalista

Comendador e Jornalista Billy: Embaixador da Comunicação Premia Talentos pelo Mundo

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