Rádio Metropolitana


sexta-feira, 28 de novembro de 2025

O que realmente precisa ser enfrentado

    O que realmente precisa ser enfrentado

 

Por Débora Máximo





Você já parou para refletir quantas oportunidades incríveis poderia ter vivido, ou quantas soluções importantes para os desafios da sua vida já poderia ter encontrado, se não tivesse adiado o confronto? Essa sensação de "e se" está profundamente ligada a um padrão de comportamento universal, mas destrutivo: a negação da realidade acompanhada de evitação e fuga.

Longe de ser um sinal de fraqueza, esse é um mecanismo de defesa que a nossa mente usa para amortecer o impacto de emoções grandes demais, como o medo, a dor ou a ansiedade que uma situação real provoca. O drama é que, ao nos proteger do incômodo imediato, essa tática nos aprisiona. Ela não resolve o problema; apenas o congela, impedindo o avanço e o crescimento pessoal.

Imagine que a vida colocou um grande obstáculo na sua frente. Em vez de encará-lo, a pessoa que usa a negação escolhe, inconscientemente, virar as costas. É aí que a evitação e a fuga entram em cena como seus "guardiões" temporários. A evitação é o bloqueio ativo, o ato de fugir ativamente de qualquer coisa que possa remeter ao problema, como a correspondência não aberta ou o desvio de rota para evitar um lugar.

Já a fuga é a distração crônica, o mergulho em atividades que servem como um "anestésico" mental - o trabalho em excesso, o consumo interminável de séries, as horas gastas nas redes sociais. São refúgios que preenchem cada momento livre, garantindo que não sobre espaço na mente para refletir sobre o que realmente precisa ser enfrentado.

Essa tática traz um alívio rápido, quase um suspiro de liberdade temporária. Contudo, essa liberdade é totalmente ilusória. O problema continua lá, nos bastidores da vida, e muitas vezes cresce em volume e complexidade, esperando o momento de cobrar um preço mais alto.

Como identificar se você ou alguém próximo está adotando essa rota de fuga? O comportamento é sutil, mas deixa rastros claros. Há uma tendência a dizer que "não é nada demais" ou que "tudo vai se resolver sozinho", mesmo diante de evidências em contrário - a arte de minimizar - onde a pessoa está ativamente racionalizando a inação para não sentir a urgência de agir.

Outro ponto é o chamado Jogo da Culpa: é mais fácil e mais confortável transferir a responsabilidade, onde a negação encontra culpados externos - o trânsito, a sorte, a atitude alheia - poupando o indivíduo de ter que tomar uma decisão difícil. Note também a procrastinação estratégica: as tarefas realmente importantes são constantemente adiadas, e o tempo é preenchido com atividades de baixa prioridade, mas de alta recompensa imediata e fácil, mantendo a mente ocupada e distraída.

Por fim, observe a esquiva de conversa: sempre que o ponto sensível é tocado, a pessoa habilmente desvia o assunto, coloca uma piada ou demonstra irritação excessiva, em uma reação de defesa para proteger a "bolha de negação" que ela construiu. Reconhecer que estamos nos afastando da realidade é, paradoxalmente, o primeiro passo para recuperar o controle. É a chave para permitir que a vida real, com todos os seus desafios e, principalmente, com todas as suas recompensas, volte a fluir.






Reprodução

Divulgação
Débora Máximo é influencer e graduanda em Psicologia

Expo Apaixonado por Paris - fotos Bayard Do Coutto Boiteux

   Expo Apaixonado por Paris - fotos Bayard Do Coutto Boiteux




Recém chegado de Paris, Bayard Do Coutto Boiteux, que conhece mais de 200 países e que tem um acervo de 40.000 fotos de suas viagens lançou no Facebook uma exposição virtual sobre Paris. 




Autor de 55 livros, dos quais 5 de fotos, com 33 exposições, sendo 12 virtuais, 15 presenciais no Brasil e 6 no exterior, Bayard Boiteux é apaixonado por Fotos. Não se considera um fotógrafo profissional mas um amante por clics sobre diversidade, novas percepções e uma visão diferente da arte de fotografar.




Na exposição virtual sobre Paris, com curadoria de Matheus Oliveira, Boiteux busca entender a cidade luz com suas manifestações arquitetônicas e alguns ícones que definem a beleza única de Paris.




A exposição pode ser visitada no Facebook e ela poderá incluir novas fotos, para mostrar uma Paris vista de diversos ângulos. A exposição que é uma promoção do portal Consultoria em turismo, conta com o apoio da Ascom Divulga Rio e da Matheus Oliveira produções, além do apoio efetivo de Joana e Aloysio Teixeira.




A exposição pode ser visitada através do link:

https://www.facebook.com/profile.php?id=61584083342722

Por que você é insubstituível

    Por que você é insubstituível



Por Débora Máximo





Já parou para pensar na pergunta: "Você se sente insubstituível?" A verdade é que deveria. A sua autenticidade é única e vale muito; a prova disso está na complexidade que você carrega.

No universo vasto, repleto de florestas tropicais e galáxias distantes, o fenômeno mais fascinante é, sem dúvida, o ser humano. O nosso segredo não está na força física, mas na arquitetura mágica da nossa mente, a nossa psique. Cada pessoa é, em essência, um universo particular, uma história viva que nunca mais será contada exatamente da mesma forma.

Essa singularidade nasce de duas capacidades que funcionam como verdadeiros superpoderes mentais: a consciência e a metacognição. Traduzindo de maneira simples, nós não só pensamos, como também temos a incrível capacidade de saber que estamos pensando. Parece um tanto simples, mas essa dupla nos permite pausar, fazer uma autoavaliação sincera, planejar o futuro e nos moldar. Para adicionar complexidade, temos o inconsciente, que age como um motor escondido, influenciando nossos desejos e reações sem que sequer peçamos permissão.

Todo o seu jeito de ser, a pessoa que você chama de "Eu" (o Self), é uma narrativa que você constrói para si mesmo a todo momento, feita de memórias, sonhos e planos. E essa narrativa é só sua.

O que torna a sua verdade exclusiva é a maneira como você processa o mundo. Pense nisso! Mesmo que duas pessoas passem exatamente pelo mesmo evento difícil, a forma como cada uma absorve, sente e reage é totalmente pessoal. A nossa mente possui filtros emocionais e "receitas mentais" únicas, criadas ao longo da vida, que garantem que a sua experiência seja inimitável.

Essa diferença se torna brutalmente clara quando observamos a reação à adversidade. Imagine duas pessoas com o mesmo diagnóstico, como o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG). A Pessoa A pode interpretar a ansiedade como uma sentença, transformando o pânico em uma condenação que a leva à fuga e ao isolamento. Já a Pessoa B, apesar de sentir o mesmo nó no estômago, aciona a resiliência. Ela reconhece o medo, mas, em vez de paralisar, o usa como um sinal de que aquilo é importante, transformando a ansiedade em um desafio a ser dominado. O diagnóstico é o mesmo, mas o caminho de vida é completamente diferente.

Nossas ações, paixões e até nossas contradições mais íntimas vêm dessa mistura complexa de herança, vivência e o mais importante, como a nossa mente costura e reprocessa todas essas emoções quando a dificuldade bate à porta. É por tudo isso que você não é apenas um sistema complexo, mas uma verdadeira obra de arte insubstituível. Seja essa obra exclusiva.

Não há outra pessoa no planeta, nem mesmo um gêmeo idêntico, que carregue a sua arquitetura neural, as suas memórias processadas, e a sua visão de mundo. Você é o ponto de encontro de uma herança genética única e de uma narrativa de vida inigualável. Você não é apenas especial; você é, literalmente, uma singularidade na história da existência. A sua autenticidade não é um atributo, é a sua essência insubstituível.






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Débora Máximo é influencer e graduanda em Psicologia

Cantora ADRIANA volta aos palcos ao lado das filhas gêmeas TUANNY e NATANNY em 2 apresentações no Centro e na Tijuca

      Cantora ADRIANA volta aos palcos ao lado das filhas gêmeas TUANNY e NATANNY em 2 apresentações no Centro e na Tijuca




O produtor João Luiz Azevedo tem o prazer em convidá-lo para a volta aos palcos, da cantora ADRIANA que apresentará 2 super shows:


- no dia 30 de novembro/2025 (domingo as 19h), no Piano Bar do hotel Vila Galé ( Rua do Riachuelo 124, Lapa) 


e no dia 17 de dezembro (quarta-feira às 19h) o show da cantora Adriana será no Centro da Música Carioca Artur da Távola





O show “Te Amar é Tão Bom”, da cantora ADRIANA acompanhada de suas filhas gêmeas TUANNY e NATANNY (que formaram a TURMA DO BALÃO MAGICO por 9 anos) será  um espetáculo emocionante que promete encantar o público com uma seleção de grandes sucessos e interpretações marcantes.


Com uma hora e meia de duração, Adriana conduz uma verdadeira viagem musical, reunindo clássicos de canções românticas e hits que embalam o coração de várias gerações de fãs.

 

Entre as músicas do repertório estão:

🎶 “Vesti Azul” ( seu primeiro sucesso)  “O Que Me Importa”, “Quando Você Partir / O Amor Que Existe em Mim”, “Sonhos Não São Impossíveis”, “Pra Sempre Vou Te Amar”, “Eu Te Amo” e “Tá Combinado Assim”.

 

No set extra, o público poderá se emocionar com interpretações especiais de “Melhor Assim (Separação)”, “Meu Bem Querer”, “Como Vai Você”, “Onde Deus Possa Me Ouvir” e outras surpresas preparadas com muito carinho.

 

Será uma noite inesquecível, marcada pela emoção e pela força da música que celebra o amor — porque, afinal, “Te Amar é Tão Bom!”




 

📅 Data: 17 de Dezembro (quarta-feira)

🕖 Horário: 19h

📍 Local: Centro da Musica Carioca Artur da Távola ( Rua Conde Bonfim 824- Tijuca)

Ingressos pelo tel/zap: 21-99605- 3074.

 

📅 Data: 30 de novembro (sábado)

🕖 Horário: 19h

📍 Local: Piano Bar do Hotel Vila Galé ( Rua Riachuelo 124. Centro do RJ)

Ingressos pelo tel/zap: 21-99605- 3074.

Exposição 'Da Beleza ao Caos - a cidade que habita em nós' traz ao Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro artistas que convidam a pensar na cidade como um espaço vivo e diverso

    Exposição 'Da Beleza ao Caos - a cidade que habita em nós' traz ao Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro artistas que convidam a pensar na cidade como um espaço vivo e diverso


GLORIA SEDDON


O Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro apresenta a exposição coletiva  'Da Beleza ao Caos - a cidade que habita em nós', com curadoria de Osvaldo Carvalho, convidando a pensar na cidade como um espaço vivo, afetivo e em constante transformação.


Inspirada pela ideia de que “a cidade não é apenas um espaço físico, mas uma forja de relações”, como afirma o escritor moçambicano Mia Couto, a exposição reúne artistas cujos trabalhos exploram a tensão — e a harmonia — entre ordem e desordem, encanto e turbulência, memória e cotidiano.


Ao percorrer os trabalhos do conjunto expositivo — independentemente dos suportes e técnicas utilizados — experimentamos múltiplas vertentes que compõem o convívio humano: identidade, pertencimento, aprendizagem, memória e transformação. Os diálogos visuais se entrelaçam como um grande mosaico, onde o belo e o caótico se complementam, à maneira do Yin Yang, revelando que cada extremo é, também, parte essencial do outro.


A exposição quer transportar a um entendimento quase filosófico de que beleza e caos caminham lado a lado, constituindo uma trama emocional tão complexa quanto fascinante. A temática atravessa diversas expressões culturais ao longo do tempo: da música — como em Rio 40 Graus, de Fernanda Abreu, Fausto Fawcett e Laufer — ao cinema, com o documentário Neville D’Almeida – Cronista da Beleza e do Caos; da literatura, em A Beleza do Caos, de Thales Amaral, ao teatro, na obra homônima de Nelson Baskerville. Em todos esses casos, emerge uma narrativa que revela os movimentos íntimos e coletivos da vida urbana, onde serenidade e inquietação coexistem como forças complementares.


Participam da mostra, que tem Lia do Rio como homenageada, os seguintes artistas: Andréa Facchini, Anita Fiszon, Benjamin Rothstein, Bruno Castaing, Daniela Marton, Fátima Vollú, Gloria Seddon,Helena Trindade, Heloisa Alvim, Jabim Nunes, Kacá Versiani, Laura  Bonfá Burnier, Leila Bokel, Luís Teixeira, Luiz Badia, Luiz Bhering, Marcela Wirá, Maria Eugênia Baptista, Marilou Winograd, Mario Camargo, Marcelo Rezende, Osvaldo Carvalho, Osvaldo Gaia, Petrillo, Roberto Tavares, Rodrigo Viana, Rose Aguiar, Regina Hornung, Sanagê, Sandra Gonçalves, Sandra Passos, Sonia Guaraldi, Stella Mariz e Vania Pena C.


Além da exposição, haverá uma vídeo performance Sonora com os artistas André Sheik, Luiz Badia e Osvaldo Carvalho, que tem um projeto de criar trilhas sonoras ao vivo de imagens de vídeo arte criadas por Badia, que mesclam pintura e filmagens, resultando numa imersão sensorial, usando imagens da natureza em vídeo projetado, no caso, paisagens que são sonorizadas ao vivo pela banda, através de sintetizadores, pianos, guitarras e percussão eletrônica. A proposta para o café do Museu do Parque da Cidade é exibir durante a vernissage, um ato de arte sonora que vai tocar no sensorial do espectador com duração de  25 minutos. 




A abertura acontece no dia 13 de dezembro, das 11h às 16h, e pode ser visitada até o dia 08 de fevereiro de 2026, com entrada franca.


TEXTO CURATORIAL

Da beleza ao caos - a cidade que habita em nós

'A cidade não é apenas um espaço físico, mas uma forja de relações' - Mia Couto


Podemos entender quase como um conceito filosófico que a beleza e o caos andam de mãos dadas, nos permitindo apreciar o encanto mesmo sob circunstâncias imperativamente complexas. Não é de agora que o tema perpassa trabalhos diversos tanto na música, 'Rio 40 Graus', uma canção composta por Fernanda Abreu, Fausto Fawcett e Laufer, quanto no cinema com o documentário 'Neville D'Almeida - Cronista da Beleza e do Caos, seguindo pela literatura, “A Beleza do Caos”, de Thales Amaral, e pelo teatro, “A Beleza do Caos”, de Nelson Baskerville. Em todos os casos observamos a descrição de intrincados jogos de relacionamento pessoal e coletivo numa montanha-russa de sentimentos e emoções que vão do meditativo sereno ao incômodo turbulento revelando pelo caminho idiossincrasias peculiares do excepcional ao trivial.


Ao propor tecer histórias sobre a cidade (e porque não cidades outras), o grupo de artistas aqui reunido pretendeu trazer seu olhar único para questões que nos envolvem desde um simples objeto visual de memórias subjetivas carregadas de afeto, até a matéria bruta e implacável de imagens cotidianas que nos cercam, porém, ganhando conotações íntimas. Em todos os casos, aqui e ali, há um olhar distinto que recorta a paisagem urbana; um vagar contemplativo que insinua um momento, uma lembrança; uma reflexão sobre paradigmas; uma busca pela essência de qualquer gesto da cidade e de seus habitantes.


Não é difícil conjecturar as “Cidades Invisíveis”, de Italo Calvino, pensando quantas cidades imaginárias criamos para nós mesmos. Todos possuímos uma compreensão particular do mundo em que vivemos, tornando plural as facetas sociais, conforme afirma o escritor moçambicano Mia Couto. É a dinâmica das relações interpessoais que dá vida à cidade para muito além de sua estrutura material, do concreto, do aço, do tijolo, etc. É um “organismo vivo” que se molda e se redefine em constante adaptação, “é o centro de um tempo onde se fabricam e refabricam as identidades próprias”, reitera Mia Couto.


As interações diárias — formais e informais, intencionais e acidentais — que produzem trocas culturais, econômicas e afetivas são também os agentes da diversidade e do conflito, mas desse atrito social surgem inovações – a complacência no lugar da intolerância, a coexistência no lugar da segregação, o reconhecimento no lugar da indiferença. É a teia invisível de conexões gerando presença e sentido à configuração física da cidade (que habita em nós) estruturada a partir de nossas concepções individuais.


Ao observar cada um dos trabalhos que compõem a mostra, independentemente da escolha técnica, somos levados a contemplar as múltiplas vertentes que cercam nossa percepção e entendimento daquilo que chamamos convívio, essência do desenvolvimento humano. Lado a lado vão se escalonando e se complementando, formando laços, implicando elos, constituindo valores, permitindo ao observador aplicar/absorver conceitos basilares de identidade, pertencimento e aprendizagem: como no Yin Yang o belo está no caos, o caos está no belo.


Osvaldo Carvalho, 2025


SERVIÇO

Exposição: Da beleza ao caos — a cidade que habita em nós

Artistas: coletiva

Artista homenageada: Lia do Rio

Curadoria: Osvaldo Carvalho

Abertura: 13 de dezembro de 2025 (sábado), das 11h às 16h

Visitação: de 13 de dezembro de 2025 a 08 de fevereiro de 2026

De terça a domingo – das 9h às 16h

Local: Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro – MHC RIO

Estrada Santa Marinha, s/nº — Gávea, Rio de Janeiro – RJ

2º e 3º andar do pavilhão de exposições

Assessoria de Imprensa: Paula Ramagem

Entrada franca

Censura livre

terça-feira, 25 de novembro de 2025

Carga alostática

                           




SAÚDE TOTAL

CONVERSAS PSICANALÍTICAS COM O DR. EDUARDO BAUNILHA


                                            CARGA ALOSTÁTICA

 Bem diferente da homeostase que pode ser definida como certa estabilidade realizada pelo equilíbrio, a carga alostática se refere a um momento estressante que dura mais do que deveria.

E percebendo o tempo em que estamos vivendo, recheado de insegurança e falta de controle, sendo assim, extremamente imprevisível; tudo o que pode ser visto como uma ameaça a nossa sobrevivência se torna estressante. E não faltam situações, contextos, para que esta realidade seja sentida por nós.

O estresse acelera o envelhecimento e potencializa o aparecimento de outros males (gordura abdominal e diabetes) por causa do cortisol. Mas tudo bem...

Sobre o estressa já sabemos muito bem porque convivemos com ele o tempo todo. Então, o que é necessário fazer para que ele não seja tão presente em nossa existência ou, pelo menos, não tenha tanta destrutividade em nós?

Precisamos evitar o excesso de informação por que nos causa exaustão. Não parece fácil em um mundo em que as informações chegam aos milhares a cada segundo, mas precisamos equilibrar nosso pêndulo.

Ter relações interpessoais saudáveis. Tá bom! Eu sei que é difícil no mundo de hoje, mas não impossível. O senso de pertencimento é vital para a saúde emocional dos seres humanos. De todos os seres, sem excessão.

Quanto mais sentado você fica, mais perto da morte você fica. Parece trágico, mas é verdade. Precisamos nos exercitar. 150 minutos de atividades por semana pode ser o suficiente para termos uma vida mais leve. Pessoas que andam 7 mil passos por dia conseguem amortizar doenças crônicas.

Acresce que, uma pesquisa realizada em Harvard chegou à conclusão que cada hora de exercício físico corresponde a 3h de vida. E tem mais: a plasticidade cerebral tem uma relação direta com a atividade física.

Fizeram um estudo na Austrália que media os tratamentos para pessoas com depressão: remédio, terapia e atividade física. A mais efetiva das três foi a atividade física.

Quanto ao sono, outro salvador que se tornou quase um vilão, pois vivemos em uma sociedade que não dorme, é importante mais a qualidade que a quantidade, mas dormir menos que 7h por noite pode ser mortal. Simples e terrível assim!

Sendo assim é importante colocarmos algumas ações no nosso dia a dia, pois o estressado de hoje é o ansioso de amanhã e o demente de depois, no futuro.

Até a próxima conversa psicanalítica.

Um grande abraço para você!


Instagram: eduardo_baunilha_psicanalista

Youtube: @conversaspsicanalíticas

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