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quinta-feira, 31 de julho de 2025

Pequenos Chefs: 3 receitas para preparar com as crianças

     Pequenos Chefs: 3 receitas para preparar com as crianças


As atividades culinárias podem fortalecer laços familiares e criar memórias na cozinha


Com o término das férias se aproximando, que tal aproveitar os últimos momentos de descanso para criar memórias especiais com as crianças? Cozinhar é uma atividade divertida que fortalece os laços familiares e estimula habilidades importantes.


Desde cedo, os pequenos podem participar de tarefas simples na cozinha, como lavar frutas ou misturar ingredientes, desenvolvendo coordenação motora e criatividade. Conforme crescem, podem assumir responsabilidades maiores, sempre sob supervisão de um adulto para garantir a segurança.


Receitas fáceis, como sanduíches criativos são ideais para envolver as crianças no preparo de alimentos. Além de ser uma forma de interagir no preparo de lanches, a atividade cria memórias afetivas.  


A Paderrí separou três receitas fáceis e deliciosas, perfeitas para momentos de interação e diversão na cozinha em família, utilizando o Pão de Leite Brioche.




1.Pizza rápida na airfryer


Este é uma receita rápida e prática, perfeito para o café da manhã ou da tarde.


Rendimento: 8 porções


Ingredientes:

-1 pacote de Pão de Leite Brioche Paderrí

-Molho de tomate

-Queijo mussarela

-Tomate cereja

-Manjericão


Modo de preparo:

- Corte o Pão de Leite Brioche Paderrí ao meio e passe o molho de tomate

-Coloque em cima do pão um pouco de queijo mussarela cortado em pequenos pedaços e por cima, fatias de tomate cereja e folhas de manjericão.

-Leve à airfryer na temperatura de 200 graus por volta de 5 minutos, que é o tempo aproximado para dourar.




2.Pão de Leite Brioche Paderrí com Creme de Avelãs


O lanche com creme de avelãs é um clássico para o café da manhã ou da tarde. Crianças e adultos amam.


Rendimento: 8 porções


Ingredientes:

- 1 pacote de Pão de Leite Brioche Paderrí

- 300 gramas de creme de avelãs

- 16 morangos

- 1 pacote de coco ralado seco


Modo de preparo:

- Corte cada Pão de Leite Brioche Paderrí ao meio

- Com o auxílio de uma faca sem serra, aplique o creme de avelã nas fatias do Pão de Leite Brioche Paderrí

- Corte os morangos em fatias, use 2 deles em cada fatia do Pão de Leite Brioche Paderrí que já está coberta com o creme de avelãs, espalhando-os por toda a extensão do lanche 

- Agora é só finalizar salpicando o coco ralado seco por cima.


Dica: você pode colocar outras frutas como banana ou mirtilo para testar sabores diferentes, também é possível trocar o coco ralado por açúcar de confeiteiro.




3.Cachorro-Quente com Pão de Leite Brioche Paderrí


Uma receita para compartilhar com a família toda com o toque especial do brioche Paderrí!


Rendimento: 8 porções


Ingredientes:

- 1 pacote de Pão de Leite Brioche Paderrí

- 300 gramas de queijo Emmental 

- 8 salsichas 

- Mostarda a gosto

- Ketchup a gosto


Modo de preparo:

- Em uma panela, coloque água e deixe a salsicha cozinhar

- Corte o Pão de Leite Brioche Paderrí ao meio e coloque-o em uma assadeira que irá ao forno

- Coloque uma fatia de queijo emmental em cima do Pão de Leite Brioche Paderrí e leve ao forno até derreter o queijo

- Quando o queijo estiver derretido, retire a assadeira do forno e coloque a salsicha no Pão de Leite Paderrí

- Agora é só colocar ketchup e mostarda a gosto


Dica: você pode incrementar o seu delicioso cachorro quente com o batata palha, milho e outros toppings de sua preferência.


Fonte: Paderrí

Site: https://www.paderri.com.br/

quarta-feira, 30 de julho de 2025

A morte financeira e digital de Alexandre de Moraes

     A morte financeira e digital de Alexandre de Moraes


Por Emanuel Pessoa*


Ton Molina/STF


O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, por meio do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC), anunciou a inclusão do Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal do Brasil, na lista de pessoas sancionadas pela Global Magnitsky Human Rights Accountability Act. Essa decisão, tomada sob alegações de abuso de poder, violação de direitos humanos e supressão de liberdades democráticas, acarreta uma série de consequências jurídicas e práticas significativas — tanto para o ministro quanto para qualquer empresa ou indivíduo que mantenha relação com ele.


A Lei Magnitsky permite que os Estados Unidos imponham sanções unilaterais a indivíduos estrangeiros considerados responsáveis por corrupção sistêmica ou violações graves dos direitos humanos. As sanções incluem: (i) congelamento de ativos sob jurisdição americana; (ii) proibição de entrada nos EUA; e (iii) proibição total de transações com cidadãos, empresas ou instituições norte-americanas. O objetivo é cortar o acesso dessas pessoas ao sistema financeiro internacional controlado, direta ou indiretamente, por instituições dos EUA.


No caso de Alexandre de Moraes, a medida afeta diretamente sua vida digital, financeira e logística. Ainda que ele resida e atue exclusivamente no Brasil, a extensão extraterritorial das sanções impacta qualquer serviço oferecido por empresas com sede, filiais ou operações nos Estados Unidos. Isso inclui desde provedores de e-mail e empresas de tecnologia até companhias aéreas e operadoras de cartões de crédito.


1-Tecnologia e serviços digitais


Empresas como Google, Apple, Microsoft e Meta (Facebook, Instagram e WhatsApp) são obrigadas a bloquear quaisquer contas, produtos ou serviços que envolvam movimentação financeira ou benefícios comerciais em favor do sancionado. Isso significa que Alexandre de Moraes não pode utilizar serviços pagos como Google Workspace, Apple iCloud+, Microsoft Office 365, Facebook Ads ou similares.


Mesmo o uso de contas gratuitas — como Gmail, Outlook ou iCloud — pode ser restringido unilateralmente pelas empresas, por razões de compliance. Esses serviços, embora gratuitos ao usuário, envolvem armazenamento de dados, algoritmos de recomendação e uso de infraestrutura computacional dos EUA, o que pode configurar prestação de serviço.


Ferramentas de comunicação criptografada com base americana, como WhatsApp e Messenger, também podem ser descontinuadas, especialmente se vinculadas a monetização ou a perfis oficiais.


2-Cartões de crédito e bancos


As bandeiras Visa, Mastercard e American Express, todas com sede nos Estados Unidos, estão legalmente proibidas de autorizar qualquer transação em nome de Moraes. Mesmo que os cartões tenham sido emitidos por bancos brasileiros, a operação de pagamento — autenticação, clearing e settlement — passa pelas redes internacionais dessas empresas, o que as obriga a recusar operações vinculadas ao CPF do sancionado.


Assim, Moraes, não poderá usar cartões com essas bandeiras para compras físicas ou online; não poderá renovar assinaturas internacionais vinculadas a essas bandeiras (como Netflix, Amazon Prime, Spotify, etc.);


Ficará restrito a meios de pagamento nacionais com estruturas 100% brasileiras — como boletos bancários, Pix ou cartões com bandeiras como Elo ou Hipercard, desde que estas não utilizem gateways norte-americanos para validação.


3-Transporte e viagens


As sanções também afetam o uso de companhias aéreas que operem nos Estados Unidos ou mantenham relações comerciais com empresas americanas. Isso inclui todas as principais companhias brasileiras:


-LATAM Airlines possui voos regulares para os EUA e parceria com a Delta Airlines;


-GOL Linhas Aéreas mantém acordo com a American Airlines e utiliza infraestrutura operacional americana;


-Azul Linhas Aéreas tem voos diretos para Orlando e Fort Lauderdale, e associação com a United Airlines.


Essas conexões obrigam tais empresas a cumprir as determinações da OFAC. Consequentemente, Alexandre de Moraes está impedido de comprar passagens, embarcar ou utilizar serviços dessas companhias — mesmo em voos domésticos. As empresas que descumprirem essa regra podem ser elas próprias sancionadas pelos EUA, o que leva a um zelo extremo por parte dos departamentos de compliance dessas corporações.


4-Outros impactos relevantes


E-commerce: plataformas como Amazon e Mercado Livre (listada na NASDAQ) não poderão vender ou entregar produtos ao sancionado, nem processar pagamentos em seu nome.


Serviços de nuvem (cloud computing), armazenamento, segurança e autenticação vinculados a empresas americanas também estão bloqueados.


Contratos firmados com instituições financeiras globais, mesmo que intermediados por entidades brasileiras, podem ser rescindidos por cláusulas de sanção internacional (cláusula OFAC).


A sanção imposta a Alexandre de Moraes sob a Lei Magnitsky é muito mais do que simbólica. Ela cria um isolamento jurídico-financeiro com consequências práticas e imediatas. Além do congelamento de bens, impõe restrições tecnológicas, financeiras e logísticas que afetam a vida cotidiana do sancionado, e desencadeiam efeitos colaterais nas instituições que com ele se relacionam.


A medida também representa um gesto diplomático de alto impacto por parte dos EUA — ao equiparar um Ministro da Suprema Corte de um país democrático ao mesmo nível de ditadores e oligarcas sancionados anteriormente. Do ponto de vista internacional, é um sinal claro de ruptura institucional e de reprovação às práticas políticas e judiciais que, na ótica americana, violam garantias fundamentais e o estado de direito.


Divulgação


*Emanuel Pessoa é advogado especializado em Direito Empresarial, Mestre em Direito pela Harvard Law School, Doutor em Direito Econômico pela USP e Professor da China Foreign Affairs University, onde treina a próxima geração de diplomatas chineses.


terça-feira, 29 de julho de 2025

Brazilian Bacon Day Uberlândia já tem data marcada e promete superar sucesso da edição histórica de 2025

     Brazilian Bacon Day Uberlândia já tem data marcada e promete superar sucesso da edição histórica de 2025


Festival será realizado nos dias 16 e 17 de maio de 2026, após reunir milhares de pessoas em 2025 e consolidar-se como o maior evento de rock, gastronomia e motociclismo do interior de Minas Gerais





O maior encontro entre rock, bacon e motociclismo do interior mineiro já tem data confirmada para sua próxima edição: o Brazilian Bacon Day Uberlândia 2026 acontecerá nos dias 16 e 17 de maio. O anúncio oficial acontece dois meses após o encerramento da edição de 2025, que entrou para a história da cidade ao reunir milhares de pessoas e consolidar o evento como o maior festival de rock, gastronomia temática e cultura sobre duas rodas do interior de Minas Gerais.


Realizado por VL Produções e BBD Eventos, em 2025 o festival bateu recordes de público. Durante dois dias de programação intensa, o Camaru foi palco de shows memoráveis com Ira!, Biquini, a turnê comemorativa dos 30 anos do Charlie Brown Jr. (com Marcão Britto eThiago Castanho), além da atração internacional Sami Chohfi, e bandas locais como Venosa e Matusa. A noite de sábado foi marcada por grandes apresentações com ingressos esgotados, enquanto o domingo, com entrada gratuita, atraiu famílias inteiras e apaixonados por música de todas as idades.


A atmosfera vibrante se completou com a presença do Moto Fest Uberlândia, o maior encontro de motociclistas de Minas Gerais. Foram centenas de motoclubes e milhares de apaixonados por motos que movimentaram a cidade com desfiles, exposições, estandes de marcas e oficinas especializadas. A estrutura do evento contou ainda com praça de alimentação recheada de pratos à base de bacon, espaço kids, food trucks e exposição de carros antigos, garantindo entretenimento completo para todos os públicos.


O sucesso da edição de 2025 foi comemorado por organizadores, artistas e público. Para a produção do evento, o desafio agora é superar a marca já histórica. “O Brazilian Bacon Day Uberlândia nasceu da ideia de reunir música boa, experiências gastronômicas e a paixão pelas motos. Em 2025, vimos isso tomar uma dimensão grandiosa. Agora, com a data de 2026 já confirmada, iniciamos os preparativos para uma edição ainda mais épica”, afirma o organizador, Vitor Lima Duarte, da VL Produções.


A expectativa é de que, com a consolidação do festival no calendário oficial de Uberlândia e sua repercussão crescente em todo o estado, a edição de 2026 traga ainda mais atrações de peso e novidades para o público. Os primeiros nomes do line-up e as informações sobre ingressos deverão ser anunciados nos próximos meses.


As Galerias Dobra e Artnova apresentam a exposição 'Do Rio a Nice', uma conexão entre os dois continentes através das artes plásticas, fotografia e música

     As Galerias Dobra e Artnova apresentam a exposição 'Do Rio a Nice', uma conexão entre os dois continentes através das artes plásticas, fotografia e música 






Do Rio a Nice: Encontro de Litorais 


A Galeria Dobra e a ArtNova apresentam a exposição “Do Rio a Nice: Encontro de Litorais”, de 02 a 30 de agosto de 2025, na Fábrica Bhering (RJ). Reunindo obras de Mica Barbot, Marcela Wirá, Kadão Costa e Pollyanna Ferrari, a mostra cria um diálogo sensível entre artes plásticas, fotografia e música, evocando as conexões entre o Rio de Janeiro e Nice. 


Após sua estreia no Festival de Cultura Brasileira Fête de Yemanjá, na Riviera Francesa, a exposição chega ao Brasil trazendo paisagens visuais e sonoras que ecoam memórias, ancestralidades e o vínculo com o mar, elo simbólico entre os dois litorais. 


As formas geométricas de Mica Barbot se inspiram nos calçadões e praças das cidades-irmãs. As lentes de Marcela Wirá e Kadão Costa revelam encontros entre urbano e natureza, entre silhuetas cariocas e mediterrâneas. A trilha sonora original de Pollyanna Ferrari, com composições como Meu Rio, A Maré e Caminhos do Rio pro Mar, costura esse percurso com afeto e brasilidade. 


A exposição abre no dia 02/08 (sábado), das 14h às 18h, e pode ser visitada até 30/08, de 4a. a 6a., das 12h30 às 17h, e aos sábados, das 10h às 18h, na Rua Orestes, 28 - Santo Cristo - RJ. 

Instagram: @galeriadobra 





MICA BARBOT


 Artista visual franco-brasileira, Mica Barbot nasceu no Rio e vive em Nice, onde retomou a arte como forma de lidar com a saudade de sua cidade natal. Médica pediatra de formação, formou-se também em cerâmica e desde 2012 se dedica exclusivamente à criação artística. Suas obras traduzem visualmente o vínculo afetivo com o Brasil, explorando o calçadão de Ipanema como símbolo identitário e incorporando, com o tempo, as múltiplas raízes culturais brasileiras. Em Do Rio à Nice, Mica apresenta composições que conectam os traços das cidades-irmãs através da geometria, da memória e da paisagem. 

Instagram: @micabarbot 


MARCELA WIRÁ 


Artista visual e psicóloga, Marcela Wirá desenvolve uma pesquisa poética sobre corpo, tempo e território, unindo fotografia, performance e ritual. Seus trabalhos revelam camadas individuais e coletivas, como na série In.vestimenta, fruto de uma vivência com mulheres Huni Kuin na Amazônia. Em Do Rio à Nice, suas imagens capturam silhuetas e luzes que espelham os litorais do Rio e de Nice, revelando encontros sensíveis entre culturas e geografias afetivas. 

Instagram: @marcela.wira 


KADÃO COSTA 


Produtor cultural, fotógrafo e percussionista, Kadão Costa nasceu na favela Santa Marta, no Rio de Janeiro. Formado em Ciências Sociais e Produção Cultural, é fundador do Ecomuseu Nega Vilma e atua em projetos que entrelaçam arte, memória e território. Suas fotografias, exibidas em diversos contextos no Brasil e na Europa, revelam a potência do cotidiano e o encontro entre urbano e natureza. Na exposição, seus registros conectam o morro ao mar, traçando caminhos visuais entre o Rio e Nice. 

Instagram: @kadaocosta 


POLLYANNA FERRARI 


Cantora, compositora e musicoterapeuta brasileira, Pollyanna Ferrari vive em Nice, onde desenvolve um trabalho musical autoral ancorado nas águas do samba, da bossa nova e do mar. Em 2025, lançou os singles Meu Rio, Aos Pés do Redentor e Benzinho, reafirmando sua conexão com a brasilidade e o afeto. Na exposição, sua voz costura a narrativa visual com composições como A Maré e Caminhos do Rio pro Mar, criando uma trilha sonora original que ecoa memórias e raízes. 

Instagram:  @pollyana_ferrari







Assessoria de Imprensa
Paula Ramagem

Zambelli presa na Itália: por que ela pode não voltar ao Brasil tão cedo

      Zambelli presa na Itália: por que ela pode não voltar ao Brasil tão cedo


A deputada foragida foi capturada em Roma, mas o caminho de volta pode levar meses, se é que vai acontecer


(Foto: Lula Marques/Agência Brasil)


A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) foi presa pelo governo italiano nesta terça-feira, em Roma. Foragida desde junho, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) a condenou a dez anos de cadeia por hackear os sistemas do Conselho Nacional de Justiça, a deputada agora enfrenta uma batalha jurídica que pode se arrastar por anos.


Apesar da prisão, Zambelli não deve desembarcar no Brasil tão cedo. "As pessoas acham que é simples: prendeu, já vem. Não é assim que funciona. O processo de extradição tem uma maratona burocrática que pode durar anos", explica a advogada Jacqueline Valles, Mestre em Direito Penal.


Primeiro, o Brasil precisa fazer o pedido formal. Depois, os italianos vão verificar se existe tratado entre os países (existe), se as leis coincidem e se os direitos humanos de Zambelli foram respeitados. "Primeiro, os italianos checam se todo processo está adequado. Na segunda fase, vem a comparação das leis. Aqui também não deve ter problema, já que a Itália não extradita quando há risco de pena de morte ou prisão perpétua - e esse não é o caso de Zambelli", detalha Jacqueline.


Depois, os juízes italianos vão dissecar cada vírgula do processo brasileiro para ver se tudo ocorreu de forma adequada, se a deputada teve direito de defesa e se a sua condenação não foi fruto de uma perseguição política.


Jacqueline acredita que este será o argumento da defesa da deputada: alegar perseguição política contra apoiadores do ex-presidente Bolsonaro. "Ela vai dizer que estava apenas defendendo o ex-presidente, que não cometeu crime nenhum e que o Brasil persegue opositores do PT. A Itália possui uma política rígida de não extraditar indivíduos condenados por crimes de natureza política. Caso Zambelli consiga demonstrar às autoridades judiciais italianas que sua condenação teve motivação política, ela poderá permanecer na Itália", avalia a especialista.


Drª Jacqueline


O fator tempo na disputa judicial


Processos de extradição similares levaram entre dois e três anos para conclusão. Durante este período, Zambelli permanece em território italiano para organizar sua defesa. Caso a Justiça italiana aceite os argumentos da Justiça brasileira, reconheça a legitimidade da condenação e autorize a extradição, Zambelli retornaria ao Brasil para cumprir a pena de dez anos. Se a Itália entender que a deputada foi vítima de uma perseguição, ela permaneceria no país como refugiada política.

Psicóloga mineira resgata memórias da loucura e transformação no símbolo nacional da saúde mental do Brasil

  Psicóloga mineira resgata memórias da loucura e transformação no símbolo nacional da saúde mental do Brasil


Kennya Rodrigues Nézio é autora de estudos fundamentais sobre a reforma psiquiátrica no município que abrigou o maior hospício do Brasil





Durante décadas, o nome de Barbacena esteve associado ao Hospital Colônia, instituição psiquiátrica mineira denunciada por violações sistemáticas de direitos humanos e pelo tratamento degradante de pessoas internadas. Estima-se que mais de 60 mil mortes tenham ocorrido no local ao longo do século 20, muitas sem qualquer justificativa clínica.


No mesmo município, entre os anos 2000 e 2020, consolidou-se uma das experiências mais expressivas da reforma psiquiátrica brasileira. E parte dessa mudança foi registrada e também conduzida por Kennya Rodrigues Nézio, psicóloga, pesquisadora e professora que fez de sua trajetória acadêmica um instrumento de reconstrução da memória coletiva e de transformação concreta das práticas em saúde mental.


Natural de Barbacena, Kennya cresceu ouvindo relatos sobre o cotidiano dos hospitais psiquiátricos locais. Durante sua formação em psicologia e posteriormente no mestrado, já buscava compreender como a cidade lidava com a herança da institucionalização em massa. A partir de 2012, decidiu aprofundar esse percurso. Em sua dissertação, investigou a criação dos primeiros Serviços Residenciais Terapêuticos (SRTs) implantados no município, moradias públicas voltadas para egressos de longa internação psiquiátrica.


Anos depois, sua tese de doutorado, defendida na PUC Minas, ampliou esse recorte.


Com base em entrevistas e acervos históricos, Kennya mapeou a atuação de trabalhadores da saúde, militantes e gestores que, desde os anos 1980, enfrentaram resistências institucionais para reformular a rede de atenção à saúde mental da cidade.


A pesquisa recupera ainda a influência da Psiquiatria Democrática Italiana e do trabalho de Franco Basaglia, psiquiatra que visitou Barbacena em 1979 e comparou o hospital local a um campo de concentração.


O trabalho de Kennya conjuga pesquisa histórica, análise institucional e depoimentos de pessoas que participaram da construção da rede substitutiva ao modelo asilar. Essa abordagem contribuiu para que sua produção ganhasse reconhecimento entre pesquisadores da saúde coletiva, gestores públicos e conselhos de saúde mental. Seu livro baseado na tese circula em programas de formação, concursos públicos e cursos técnicos voltados à atenção psicossocial.


Além da produção acadêmica, a psicóloga também atuou como professora da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) e da Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC). Em ambas, coordenou projetos de extensão voltados para o SUS, com foco na formação de profissionais em saúde mental e no fortalecimento das redes de atenção básica. Sua experiência como orientadora de alunos de graduação e pós-graduação foi marcada pelo incentivo a pesquisas com base territorial e diálogo direto com os serviços públicos.


Em 2016, participou do Workshop de Editoração Científica da ABEC (Associação Brasileira de Editores Científicos). A partir dessa formação, envolveu-se na reativação da Revista de Saúde Mental e Subjetividade, voltada à publicação de experiências e estudos sobre atenção psicossocial. O periódico, que enfrentava dificuldades editoriais, voltou a circular com regularidade sob sua coordenação editorial.


Kennya também foi presença constante em congressos e seminários sobre saúde pública, atuando como conferencista, debatedora e organizadora de mesas sobre saúde mental, direitos humanos e políticas públicas. Em suas falas, costuma combinar dados históricos, relatos de campo e reflexão crítica sobre os limites e possibilidades das práticas atuais de cuidado em liberdade.


Em Barbacena, sua atuação contribuiu para o planejamento e implantação de estratégias intersetoriais entre assistência social, saúde e educação. Trabalhou também na articulação entre serviços residenciais e Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), participando da elaboração de protocolos de acompanhamento e inclusão de usuários no território. Sua experiência como psicóloga da rede pública deu sustentação prática ao que hoje registra como pesquisadora.


Hoje, seu nome aparece frequentemente citado em bibliografias sobre saúde mental no Brasil. Estudantes e profissionais da área buscam seus textos para compreender os impactos da reforma psiquiátrica no interior do país, longe dos grandes centros. Suas análises têm sido utilizadas em cursos de capacitação de equipes do SUS, formações em direitos humanos e planejamento de políticas públicas.


Ao contar a história da desinstitucionalização de Barbacena, ela reabre também o diálogo sobre o presente da saúde mental brasileira. A cidade que um dia foi símbolo do manicômio hoje abriga moradias públicas, CAPS, centros de convivência e serviços voltados à reintegração social. Em boa parte, essa virada foi acompanhada por Kennya — não apenas como testemunha, mas como uma das vozes que ajudaram a construir esse novo cenário.

segunda-feira, 28 de julho de 2025

Self, identidade e pertencimento

                         




SAÚDE TOTAL

CONVERSAS PSICANALÍTICAS COM O DR. EDUARDO BAUNILHA


                       SELF, IDENTIDADE E PERTENCIMENTO

Vivemos dias desafiadores. Tudo ao nosso redor conspira contra nossa felicidade. Nossa! Parece fatalista, não é mesmo? Mas pense em tudo o que você está vivendo no momento só por um instante. Agora pare, senão certamente irá chorar.

Agora vamos pensar em uma realidade que não tem como descolar de nós: o fato de que nossos desafios são criados pela nossa mente. Assim sendo, se a mente é responsável pelas nossas dificuldades, pela consciência desses desafios, podemos transformá-los em oportunidades. O que achou? A perspectiva fatalista ganhou um novo contorno para você?

Então vamos lá! Como podemos fazer isso?

Primeiro precisamos considerar que a mente humana está aberta para o crescimento ao longo de toda a nossa vida. E é esta mesma mente que cria a cultura. Logo, se estamos imersos em uma cultura que nos apresenta uma noção distorcida de nós mesmos, esta pode ser uma construção que podemos mudar. Mudando, conseguimos transformar nossa forma de estar no mundo. E por falar em estar no mundo e em cultura, precisamos rever um conceito muito presente em nossa sociedade: o self solo.

O self solo é uma construção da nossa mente, logo, um conceito, que nos move. E no que ela consiste? No fato de que cada um de nós temos uma identidade separada dos outros. E esta é a raiz de muitas dificuldades que enfrentamos hoje em dia.

Albert Einstein deixou escrito que “fazemos parte de todo um universo”. Parece óbvia a proposição do cientista, mas pode nos levar a um pensar mais arguto, a respeito da importância de fazermos parte de tudo o que existe.

Quando entendemos a profundidade deste conceito, adquirimos um olhar que nos faz enxergar que nosso self não é apenas um modus operandi individual, mas que faz parte de um todo que é maior do que podemos entender e é isso que me faz mover no mundo de maneira a valorizar tudo ao meu redor. E agindo assim, entendo que tudo e todos estão conectados comigo, então, precisam ser vistos de maneira bem mais diferente do que ora vejo. Percebe o quanto esse conceito muda nossa maneira de estar no mundo e como melhora tudo em nós?

Um grande abraço para você!

  

Instagram: eduardo_baunilha_psicanalista

Youtube: @conversaspsicanalíticas

Leão Lobo íntegra no Diário Tocantinense

           Leão Lobo íntegra no Diário Tocantinense Reprodução Leão Lobo , apresentador do programa TV Fama e colunista da Spash do UOL, ínt...